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As famílias catarinenses vêm com uma percepção de situação financeira semelhante a de 2022 para a Páscoa de 2023. 41,0% dos entrevistados declararam estar em situação financeira igual a do ano passado, 37,5% melhor e 20,4% em situação pior. Em 2022, esses mesmos percentuais eram de 37,3%, de 36,6% e de 25,8%, respectivamente.

Um número menor de consumidores afirmou que fará pesquisa de preço (66,3%) este ano, frente ao de 2022 (73,1%). A maioria dos consumidores (67,0%) deve comprar os presentes na semana que antecede a data (de 02 a 09 de abril), sendo que 21,4% indicam que a compra será realizada na véspera e 4,1% no próprio Domingo de Páscoa.

Em termos reais, o valor da compra é superior apenas ao de 2021 (R$ 149,93), o menor valor da série, e por isso, não recuperou o nível pré-pandemia sendo 15,5% inferior ao valor de 2019 (R$ 201,07) e 18,8% abaixo do de 2018 (R$ 209,22).

A demanda principal desse período será por chocolates tradicionais ou industrializados, atingindo 69,7% da preferência dos consumidores (sejam eles ovos de Páscoa, 26,8% ou chocolates, 43,0%).

A forma de pagamento principal será a vista (86,8%), utilizando principalmente o dinheiro (39,5%), o cartão de débito (26,9%), o de crédito à vista (10,7%) e o PIX (9,7%). Os supermercados (49,0%) e o comércio de rua (31,3%) serão os principais destinos destes consumidores. Dentre os fatos que mais influenciam a compra nesta data se destaca o preço (32,2%) e promoções (21,1%). Por fim, a proporção de viagens para a data reduziu-se em 1,0 p.p. atingindo o patamar de 8,2%. Entre os que viajarão, a maioria (56,4%) vai aproveitar a viagem para visitar parentes e amigos e 41,3% para realizar passeio turístico. Esta última preferência, teve avanço considerável frente ao resultado de 2022.