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O Brasil atingiu uma taxa de desemprego próxima dos 5,8% no último trimestre, segundo dados do IBGE, o menor patamar desde o início da medição da série histórica, em 2012. Os dados aproximam o país do chamado pleno emprego. Entretanto, esse recorde histórico, apesar de ser uma boa notícia, traz consigo uma série de desafios e de obstáculos que devem ser enfrentados, de modo especial por empresas que não conseguem preencher as vagas abertas. 

Em um cenário de otimismo com a queda do desemprego no Brasil, um paradoxo desafia o setor produtivo: a crescente dificuldade para preencher vagas operacionais. Enquanto mais brasileiros encontram trabalho, empresas de setores essenciais, como varejo, logística e indústria, lutam para atrair e reter talentos em funções cruciais para o funcionamento de seus negócios, especialmente com a aproximação do aquecido período de fim de ano. A equação é complexa. De um lado, a maior oferta de empregos acirra a competição por talentos. De outro, as vagas operacionais frequentemente oferecem condições menos flexíveis, como escalas 6×1 e trabalho presencial obrigatório, que perdem atratividade frente às oportunidades da economia freelancer, de salário anual das melhores e outros benefícios.